CUT Bahia na luta
Atividade na BR 324 marca Dia Nacional de Mobilização da CUT
Em Salvador, nesta quinta-feira, 18, Dia Nacional de Mobilização, a CUT-BA realizou manifestação na BR-324, altura do Posto Mil, sentido Feira de Santana, de 6h às 8h. Sem desanimar mesmo sob a forte chuva que desde a véspera atingia a capital baiana, dirigentes e militantes CUTistas pararam ônibus e vans que levavam trabalhadores para o Polo Petroquímico de Camaçari e outras indústrias da região durante o protesto, que é um desdobramento da Marcha Nacional do dia 6 de março.
O presidente da CUT-BA, Cedro Silva, presente à atividade, destacou que no ano em que a CUT se prepara para comemorar os seus 30 anos, a entidade está nas ruas em defesa de uma extensa agenda de lutas, que inclui, entre outros pontos a necessidade de impedir a aprovação do PL 4330, de autoria do deputado Sandro Mabel, que autoriza a terceirização na atividade fim, a terceirização no serviço público e libera a empresa contratante de qualquer responsabilidade trabalhista com o trabalhadores terceirizados. “Não vamos permitir que essa irresponsabilidade venha a causar danos irreparáveis à classe trabalhadora com a perda de direitos”, disse.
O protesto desta manhã em Salvador reuniu trabalhadores de diversos segmentos, da capital e do interior. Os dirigentes levaram bandeiras e distribuíram panfletos durante a atividade.
Outras bandeiras de luta em destaque na atividade estão: redução de jornada sem redução de salários para 40 horas semanais; fim do fator previdenciário; reforma agrária; igualdade de oportunidades entre homens e mulheres; política de valorização dos aposentados; 10% do PIB para a educação; 10% do orçamento da União para a saúde; correção da tabela do IR; ratificação da Convenção 158 da OIT; regulamentação da Convenção 151 da OIT; ampliação do investimento público. (CUT-BA)
Em defesa da Funai
O dia 19 de abril, lembrado em todo o país como o “Dia do Índio” será marcado, mais uma vez por protestos que terão a participação de trabalhadores e de representantes de comunidades indígenas atendidas pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Na pauta da mobilização estão desde pedidos de reestruturação do órgão até o respeito à demarcação de terras indígenas. Em todo o Brasil a Funai passa por um grave processo de sucateamento. Para a Condsef, a criação da Sesai (Secretaria da Saúde do Índio) não tem cumprido seu papel e tem servido mais como cabide de empregos para cargos políticos do que para melhorar o atendimento às comunidades indígenas. Além disso, os servidores seguem buscando atendimento de reivindicações e demandas urgentes, como a implantação da carreira indigenista, recomposição da força de trabalho e revogação do Decreto 7.056/09 que extingue administrações da Funai nos estados.